domingo, 5 de dezembro de 2010

desconhecido.

Com seus olhos negros, ele ficava a olhando, esperando por uma resposta.
Nem que fosse um sorriso, um aperto de mão.
Ali estavam duas pessoas que poderiam passar a vida toda brincando naquele jogo de adivinhação, sem saber o que se passa nos pensamentos do outro.
Funcionou até ela enxergar o que realmente tinha por trás daqueles olhos negros.
Olhos que traíram
Olhos que fez sofrer.
Olhos que machucam só de olhar.
Olhos que até hoje recusam em olhá-la de novo. A menina continua traída, sofrendo e machucada, mas não tem a felicidade que teve só em olhar o desconhecido.
Ela gosta do desconhecido.
Ela gosta dele.
Ele é o desconhecido.

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